quinta-feira, 9 de abril de 2009

Um amor de Lisbela

Quem me dera agora um amor desses de cinema. Um amor que me arrastasse, me deixasse sem rumo. Um amor bonito, puro, sem pudores, sem poderes. Sem ciúmes, sem mágoas. Alguém que arrancasse uma flor pra me dar, que me desse a lua numa noite cristalina sem estrelas na metropóle. Que me dissesse o quanto coisas tão simples são tão lindas do meu lado: como o dedinho do meu pé é tortinho e isso me deixa um pouco mais serena, que a areia da praia fica até mais gostosa de pisar quando a gente está junto. Alguém que gostasse de andar de bicicleta às 6 da manhã, que quisesse um pique-nique a tarde, um barzinho com violão e suco de laranja com beterraba de noite, subir no alto de um morro e ver as estrelas de madrugada. Que fosse ao cinema no domingo, que fizesse curso de artesanato em uma semana, que ficasse sem me ver um mês e no outro, fosse embora comigo pelo Brasil a fora na boleia de um caminhão. Algum amor que topasse casar no sítio, passar a lua de mel no campo, sem hotel cinco estrelas e champanhe. Que tal uma casinha de sapê e uma limonada suíça? Depois disso tudo, renovasse nossos laços todos os dias com um beijinho na testa pela manhã. Um dia, com nossos quatro lindos filhos, iríamos ver a vovó, colocaríamos todos nas cadeirinhas na nossa kombi hippie e levaríamos leite das nossas cabrinhas pra ela. Eu quero dizer eu te amo, sonhar com alguém, olhar nos olhos e perceber que algo me completa, que com esse alguém eu nunca estaria sozinha. Quero me sentir inteira novamente...

1 comentários:

Malcuzinhu disse...

nuss
tirando o suco loko la com beterraba, eu topo!
to na pista...
kkkkkkkkkkkkkk
te amo linda!