terça-feira, 21 de abril de 2009

sorte no jogo do amor?


Normalmente, prefiro não parar pra pensar em certas coisas. Mas depois de uma conversa, fiquei pensando sobre alma gêmea. Sabe essas coisas de alguém que nasceu pra você, alguém que fará sua vida ter sentido, a metade da laranja? Então. Foi o que vi hoje no filme Divã: Nunca vi ninguém querer ser uma laranja. Você virar pra alguém e perguntar: Qual o seu sonho? E a pessoa responder: Ser uma laranja. Realmente. Mas será que existe alguém que nos complete, que seja exatamente como nós? Ás vezes me pego em xeque quando penso nisso. Eu sou tão complexa. Ecologicamente correta, sincera, passional. No mundo de hoje, quase um trevo de quatro folhas. Não que isso seja bom. Não é, pode crer. Mesmo se falando tanto em aquecimento global e reciclagem, a maioria das pessoas cismam em jogar lixo no chão. Não sei qual a dificuldade das pessoas em dizerem a verdade, mesmo que essa doa durante muito tempo, na minha concepção, é infinitamente menos nocivo ao outro. Ser passional. Ahhh, meu calcanhar de Aquiles. Quem souber responder, por favor me responda: Se é pra gostar, que seja de verdade, com sentimento, com veracidade. Então porque eu sempre sou a errada? Porque todos conseguem fingir uma força, um coração duro se, por dentro, a vontade de se entregar é muito maior? Eu não consigo. Mas não acredito ser a última romântica. Talvez seja uma questão de tempo. Quanto tempo? Muito, será? Tento fazer com que esse tempo seja o hoje. Tento fazer com que quem esteja aqui, seja a pessoa. Afinal, a vida nos dá apenas uma chance de sermos felizes naquele momento. Deixou passar esse, acabou. Só o próximo, se houver próximo. Adiar a oportunidade pode levar ao cancelamento total dessa chance. Pra quê deixar pra ser feliz amanhã? Então, abro o coração e lanço a sorte para o amor. Quem sabe a dezena sorteada não seja a minha?

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